sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

Livro eletrônico, uma necessidade

A escrita, esforço de transferir o pensamento para o papel não mudou ao longo do tempo, porém o meio que transmite a mensagem vem se transformando rapidamente. No princípio era um composto de algodão, chamado papiro, já com a produção em larga escala, transformou-se em papel que modificou-se de tamanho, forma e principalmente exponenciou a sua produção. Para minimizar os problemas de tal fato, a informática já se prontificou a criar tecnologia que substituirão os livros de papel.

Com o advento da evolução industrial e da tecnologia, o consumo de papel cresceu vertiginosamente. A produção mensal de textos foi alavancada a casa dos milhões, basta ver o volume de artigos, revistas e livros que são lançados.

De fato, os gastos com papel crescem ininterruptamente, ainda mais com a enxurrada de publicações que se propagam diariamente pela internet, sendo que muitos destes textos serão impressos isto devido a diversos fatores: a leitura demorada em um monitor de vídeo, mesmos para os mais avançados tecnologicamente como os de LCD, trazem consigo o desconforto da posição de leitura, da ofuscante claridade que cansa a visão e da falta do “aconchego” do texto nas mãos.

O aumento do montante de livros avança sem descanso. É notadamente visível que os textos aumentam, não só em tamanho, mas também na quantidade. Fica fácil perceber que o volume de páginas de um livro cresce a cada edição. Na atual situação, o crescimento da especialização vem favorecer a multiplicidade de títulos e o crescimento da abrangência dos temas. A consequência deste tópico se faz presente nas mochilas com rodinhas, na má postura e na coluna vertebral que nos avisa sobre o “peso cultural” que levamos.

Com tamanha voracidade pelo saber o ser humano inflige à natureza pesado tributo. Os ambientalistas chamam amiúde atenção para o consumo desenfreado de papel que faz reduzir várias florestas a um monte de resmas. Não faltam estatísticas que a produção de papel traz enorme impacto ambiental, levando em conta que para produzir uma tonelada de papel são necessários três toneladas de madeira, vinte e cinco mil litros de água e considerado consumo de energia elétrica nos fazem pensar em rever conceitos.

Diante do cenário acima montado, a contra-partida também se apresenta pela via tecnológica, diversas empresas, tais como a Philips, Sony e Irex Technologies (desenvolvedora do ebook Irex Iliad, vide: http://www.irextechnologies.com/) estão enveredadas em avançadas pesquisas na produção de artefatos que substituirão os livros de papel sem nada a dever, seja em leveza, design e comodidade.

Os livros eletrônicos ou ebooks, denominação sugerida para estes equipamentos, são produzidos com a inovadora tecnologia da tinta eletrônica (http://www.eink.com/) a qual permite a visualização perfeita, até em dias claros, de textos sem o incômodo da iluminação direta dos dispositivos hoje produzidos sem esta tecnologia.

Com tais funcionalidades, os ebooks minimizam os gastos com papel, com textos disponibilizados no livro eletrônico não necessita impressão, com uma biblioteca virtual, pois permitem o armazenamento de dezenas de livros, evita-se o ato de carregar pesados e volumosos livros e com a possibilidade de fazer anotações, ser um bloco de notas. Por esses e ademais motivos faz do livro eletrônico um produto de grande aceitação e abrangência de atuação.

Os parágrafos acima, sobre livros eletrônicos, não têm a pretensão de esgotar tão vasto assunto, mas sim de colocar o foco em importante tema que é a disseminação da leitura pela tecnologia digital, desta maneira protegendo o indivíduo e o meio ambiente.
E a natureza agradece. ;-)

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